EDITORIAL
Atualmente, a situação dos aterros e taludes rodoviários, construídos em regiões com solos moles, geram preocupação, principalmente à quem transita ou desloca-se por estradas e autoestradas, considerando que a maioria destes maciços de solo, não apresenta nenhum tipo de monitoramento ou controle tecnológico, visto que qualquer fator anômalo externo interfere em sua forma física, provocando sua instabilidade e contribuindo para o seu rompimento. Para isso, existem diversos tipos de métodos e controles tecnológicos, com determinados estudos e ensaios, apresentando dimensões reais em softwares, para auxilio nesta empreitada, tornando possível testar e analisar quais serão as adaptações mais favoráveis ao ambiente de estudo. Nesta edição, de nossa revista SSBR, procuramos revisar as questões enfrentadas na construção de aterros rodoviários, sobre solos moles, propondo uma direção mais coerente para seu desenvolvimento. Apresentamos uma importante matéria, acerca do melhoramento efetivo do solo mole, e as técnicas alternativas, além de fatores que contribuem para a estabilidade de aterros estradais. Os resultados mostram que o processo de recalque, a estabilidade dos taludes dos aterros e a capacidade de carga do solo, infelizmente, ainda é motivo de dificuldades para projetistas geotécnicos, sem domínio da técnica de melhoramento de solos moles. Informamos, também, que dados geométricos são fatores-chave para o projeto de aterros estradais. O conteúdo desta edição, pode e deve ser utilizado para desenvolver sistemas de orientação para futuros projetos, modelagem numérica, oferecendo uma revisão bem mais ampla, para geotécnicos que trabalham ou que iniciarão pesquisas ou trabalhos neste campo. A construção ou ampliação de estradas, é mais necessária do que nunca, e envolver grandes estruturas de terra, com dois componentes essenciais, o solo de fundação e o aterro, parâmetros fundamentais para a análise do desempenho da obra como um todo. Só, e somente só, com a compreensão e interpretação do comportamento destes componentes, com dispositivos de deformação, e estabilidade poder-se-á conhecer o possível mecanismo de colapso.